PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

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terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Núcleo de Música Coral UFMG apresenta Carmina Burana

Renata Maia / Divulgação

Nos dias 2, 3 e 4 de março, a cantata cênica Carmina Burana será apresentada no Sesc Paladium com ingressos vendidos a R$11,00. A cantata conta com 24 poesias latinas medievais, nas quais não existe o bem sem o mal, o sacro sem o profano e nem fé sem maldições. A criação, que mistura música, teatro e dança, com coral, percussão e pianos executados ao vivo, é dirigida por Ernani Malleta e executada pelo Núcleo de Música Coral UFMG.

Saiba mais em: https://www.vaaoteatromg.com.br/detalhe-peca/belo-horizonte/carmina-burana----uma-cantata-cenica

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Concurso de marchinhas Mestre Jonas



Tornando-se uma tradição do Carnaval de BH, o Concurso de Marchinhas Mestre Jonas chegou este ano a sua sétima edição. A marchinha "Esperando o Metrô” foi a vencedora. A canção, de João Batera e Dimas Lamounier, é uma crítica aos muitos anos que a população da capital mineira aguarda pela ampliação das linhas de metrô na cidade.

Esperando o Metrô
Há tempos tô esperando esperando o metrô /
Eu era criancinha e hoje sou avô (refrão)

Eu era criancinha de colo
Quando o governo anunciou
Que o metrô ia chegar ao Barreiro
Tem mais de 30 anos e ainda não chegou
Repete o refrão
Será que vem? (sei lá) Acho que não
Dizem que é culpa da inflação
Cadê a verba, desapareceu
Será que está em Brasília, ou o gato comeu.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Um guia com dicas para se aproveitar 72 horas na capital mineira

(Foto: www.instagram.com/marcosdosanjos/)


"Se um dia, de passagem pelo viaduto de Santa Tereza, que liga a zona central à leste de Belo Horizonte, você olhar para seus largos arcos de concreto e sentir um leve ímpeto de escalá-los, saiba que você não é o primeiro a ter essa ideia. E não se trata aqui de falar dos óbvios grafiteiros e pixadores que deixam suas assinaturas nos pontos mais altos da construção. Mas de Carlos Drummond de Andrade. O poeta, como lembra o jornalista Humberto Werneck em seu O Desatino da Rapaziada, foi precursor do alpinismo urbano na capital mineira: 'Uma noite, quando se equilibrava no ponto mais alto do arco do viaduto, Drummond recebeu voz de prisão, e desafiou o guarda a ir prendê-lo nas alturas. O homem julgou mais prudente relaxar a prisão'. O episódio aconteceu nos anos 20.

Em 1945, os quatro cavaleiros do apocalipse, composto pelos escritores Fernando Sabino, Hélio Pellegrino, Otto Lara Resende e Paulo Mendes Campos, também se arriscavam nos arcos do Santa Tereza, imitando, ritualmente, o grande poeta brasileiro. Agora, no caso de você estar na praça Liberdade, a pouco mais de um quilômetro em linha reta do viaduto, e lhe bater uma nostalgia de tempos que não viveu, talvez você esteja sentindo a presença metafísica desse mesmo quarteto de escritores que corriam aos velhos bancos da praça para 'puxar angústia'. Nas páginas do romance O Encontro Marcado, de Fernando Sabino: 'Puxar angústia era abordar um tema habitual, como el sentimiento trágico de la vida, la recherche du temps perdu, to be or not to be'.

Mas não é que Belo Horizonte, pródiga em ladeiras e ruas arborizadas, rescinda apenas aos seus 120 anos de história. Há uma energia nova e jovem em suas ruas. Pedestres para todo lado, comércios com portas abertas para as ruas e, ao mesmo tempo, uma certa calmaria interiorana, uma certeza mineira de que a pressa não levará a lugar algum. Isso tudo – sem mencionar as contradições inevitáveis que toda cidade brasileira carrega – é o que é possível perceber em algo como 72 horas na capital mineira. 

Tendo o tempo em ideia, o EL PAÍS preparou um guia com dicas para quem vai passar cerca de três dias e duas noites na cidade. Acesse o guia em: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/01/30/elviajero/1517342479_965178.html

Fonte: EL PAÍS