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terça-feira, 15 de dezembro de 2015

UFMG lança programa para articular ações de diagnóstico e reconstrução das áreas atingidas pelo rompimento das barragens em Mariana



Grupos de pesquisadores que desenvolvem atividades de extensão em diferentes áreas do conhecimento podem inscrever, por meio do programa Participa UFMG, projetos que contribuam para o diagnóstico dos danos e a reconstrução das áreas atingidas pelo rompimento das barragens da Samarco Mineração, no município de Mariana. Além de estruturar um banco de dados de projetos e especialistas, o Programa vai articular grupos de trabalho para ações continuadas.

De acordo com o reitor Jaime Ramírez, muitos grupos e especialistas da Universidade já estão comprometidos com o processo de reconstrução, em seus mais diversos aspectos, da região afetada pelo rompimento da barragem. "A ideia do Participa UFMG é motivar toda a comunidade, estabelecendo e organizando formas que viabilizem o envolvimento voluntário dos integrantes de nossa comunidade. No fundo, buscamos a criação de um cadastro espontâneo e que expressa o compromisso ético e social da UFMG para com o país."

O Participa UFMG dá sequência às iniciativas da Pró-reitoria de Extensão (Proex) para definir um plano de ação da Universidade em favor da população atingida. As atividades foram iniciadas no dia 27 de novembro, quando a pró-reitora adjunta de Extensão, Cláudia Mayorga, visitou Mariana e região, acompanhada de moradores e integrantes da Pró-reitoria de Extensão da Ufop.

“Na visita, confirmamos que a reconstrução ocorrerá em médio e longo prazos, tanto numa perspectiva material – de saúde e moradia –, quanto na perspectiva do cotidiano, envolvendo educação e trabalho", afirma Cláudia Mayorga. Segundo ela, grupos da Escola de Veterinária e da Faculdade de Medicina já se prontificaram a desenvolver ações emergenciais e de curto prazo para atender a população atingida.

Os interessados em se cadastrar no banco de dados de pesquisadores e projetos – a primeira etapa do Participa UFMG – devem preencher e enviar formulário, até o dia 15 de janeiro, para o e-mail comunica@proex.ufmg.br.

A segunda etapa do programa será ancorada na formação de grupos transdisciplinares de trabalho, que iniciarão, em março de 2016, suas atividades de pesquisa e propostas de intervenção, sempre em colaboração com a população atingida.

“A interdisciplinaridade é fundamental para a extensão. Não será apenas um campo que vai ajudar a construir o diagnóstico da situação das regiões atingidas pela lama”, pondera a pró-reitora adjunta de Extensão. “Da mesma forma, não pretendemos construir projetos isolados. Como o problema é muito grande, a ideia é congregar outras instituições de ensino e iniciativas”, afirma Cláudia Mayorga.

Os grupos de trabalho serão articulados pela Pró-reitoria de Extensão até fevereiro. 

Fonte: UFMG

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