PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

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quarta-feira, 24 de julho de 2013

Tarde de experiências com índios da tribo Guarani-Kaiowa mobiliza e emociona público



O caminhão itinerante do Festival de Inverno da UFMG, instalado na segunda-feira no bairro da Palha, periferia de Diamantina, trouxe à população local e demais envolvidos no evento um pouco da cultura e do pensamento dos Guarani-Kaiowa, comunidade indígena que vive no Mato Grosso do Sul.

A chicha, bebida típica da etnia, feita com mandioca, batata doce e milho, foi servida a todos por integrantes da Associação Mulheres Reais, como parte da atividade Comidaria Comum.

Os membros da tribo envolveram o público com suas danças e rezas e ainda falaram sobre o processo de luta política pela demarcação de reservas indígenas no Centro-oeste brasileiro. Também foi exibido o filme Martírio, do cineasta francês Vincent Carelli, que aborda o conflito.

Descaso dos governantes
Para o índio Argemiro Freitas, que é professor na aldeia, impera a falta de compromisso do poder público com os interesses indígenas. “A presidente Dilma, que a gente colocou no poder, não está focada na nossa causa. Como é possível vivermos em uma pátria tão imensa e não termos terra para os índios?”. Ele destacou que a maioria dos Guarani-Kaiowa, no Mato Grosso do Sul, vive em condições precárias. “Isso é culpa do poder público”, disse.

Citou o desrespeito também na oferta de serviços sociais básicos às comunidades indígenas, como boas escolas e postos de saúde. “Durante muito tempo, a maioria das nossas crianças morria de desnutrição, assim como os idosos”.

Argemiro Freitas relatou que o conflito entre sua tribo, políticos e industriais locais pelas terras existe desde 1998: “Há um tempo atrás, o ministro da justiça ia determinar a demarcação do nosso território, mas os agropecuários e donos de usinas, que são poderosos, barraram mais uma vez o processo”;.
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Fonte: UFMG

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